sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Ele que vá à reputa e à triputa que o pariu!


Autor de Macunaima, Pauliceia Desvairada, Amar, Verbo Intransitivo e muita poesia, ensaios, estudos e com forte interatividade na formação antropológica da identidade e cultura nacional, Mario de Andrade também era um homem que colecionava inimigos.

Getúlio Vargas o odiava muito, a ponto de proibir quaisquer manifestações sobre sua morte, prematura, em 1945. Esta censura durou quinze anos para ser desfeita.

Homem culto, quando apelava, Mário de Andrade apelava feio. Quando tentaram reconciliá-lo com Oswald de Andrade, que ele só chamava de “Osvaldo”, atacou, numa carta ao amigo e discípulo Murilo Miranda: 

“Ele que vá à reputa e à triputa que o pariu”. 

É isto aí!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gratidão!