sábado, 14 de setembro de 2019

Umas e outras Falácias

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Falácia do homem de palha 

Esta falácia consiste em deturpar e enfraquecer um argumento quando reagimos a ele. 

Falácia do Usar e abusar da tradição 

"As coisas sempre foram feitas desse jeito" não é razão para que continuem sendo feitas daquele jeito. 

Falácia democrática 

É a suposição de que, pelo simples fato de a maioria das pessoas acreditar que a proposição X seja verdadeira, isto seria evidência suficiente para nos permitir concluir que a proposição X é verdadeira. 

Falácia ad hominem 

Na argumentação, devemos reagir ao argumento não à pessoa que está por trás do argumento. (Ad hominem, em latim, significa "contra a pessoa"). Esta regra é quebrada quando o argumento é esquecido para se atacar a pessoa que proferiu o argumento.

 Falácia da coerção 

As pessoas podem ser forçadas a fazer o que não querem fazer, mas não podem ser forçadas a pensar o que não querem pensar. Elas não podem ser coagidas a aceitar uma verdade. 

Abusos da autoridade 

Na defesa de um argumento, muitas vezes somos obrigados a recorrer à opinião de um especialista. Não há nada de errado. Contudo, o argumento deve vir antes da palavra do especialista. 

Reducionismo 

Essa falácia é cometida quando, seletivamente, nos focamos apenas em algumas partes de um todo composto. Exemplo: prestar atenção aos aspectos negativos de uma pessoa. 

Má classificação 

A má classificação das coisas - tomar uma maçã por uma laranja, por exemplo - pode causar sérias consequências. Um livro mal catalogado numa grande livraria pode ficar efetivamente perdido por anos. 

Falácia red herring  

A falácia red herring insere uma informação emocionalmente volátil que é deliberadamente calculada para agitar determinada audiência. 1) É um apelo direto à emoção, não à razão. 2) A informação trazida não tem absolutamente nada a ver com o assunto discutido no argumento. 

Sorrir como tática diversiva 

Caímos nessa falácia quando, incapazes de reagir racionalmente ao argumento, tentamos nos esquivar fingindo que não vale a pena levá-lo a sério. 

Chorar como tática diversiva 

A falácia aqui envolve o obscurecimento proposital de assuntos por meio da cínica manipulação da emoção.  

A incapacidade de invalidar nada prova 

O fato de não haver prova concreta contra uma posição não se constitui em um argumento em favor da posição.  

O falso dilema 

A palavra "dilema" vem do grego e pode ser traduzida aproximadamente por "duas possibilidades". Cometo a falácia do falso dilema quando, numa situação que possui diversas possibilidades, tento persuadi-lo de que existem apenas duas.  

Falácia post hoc ergo proper hoc  

Post hoc ergo proper hoc ("depois disso, portanto, por causa disso"). Exemplo: uma pessoa percebe que o canto dos pássaros precede o nascer do Sol. Com base nessa evidência, ele conclui que é o canto dos pássaros que faz o Sol nascer. 

Defesa especial 

A "falácia da defesa especial" é cometida quando, seletivamente, omitimos uma informação significante porque esta iria pesar contra a posição que estamos defendendo. 

A falácia da conveniência 

A "falácia da conveniência" é cometida quando ignoramos todos os aspectos de um método e nos atemos apenas à sua capacidade de chegar a um fim desejado. 

A falácia de evitar conclusões 

Uma coisa é reconhecer que existem determinados problemas insolúveis. Outra coisa é adotar o princípio de que os problemas são insolúveis e as conclusões são inalcançáveis. 

A Falácia do Raciocínio Simplista

 Não diga a uma audiência o que ela quer ouvir; diga-lhe o que é a verdade.  


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