Título original que nomeei num primeiro momento:
Enquanto estava parado esperando a chuva passar, deu de dar fé e consciência das coisas.
Por que razão
estou parado aqui,
sob esta chuva de outubro,
que deveria ter vindo em setembro?
Tendo havido a quarentena
compulsória,
até ela, a chuva da primavera,
se resguardou do tempo
mas aí é outra historia
como escrever num poema
um relicário da estação
das rosas e das flores,
é tão, humm, tão estranho
vou perguntar ao meu coração
mas vou ter que aguardar,
meu coração partiu a muito.
melhor não saber
e não explicar a você
o não dizer dos porquês
da abrupta fuga contestatória
Assim como do céu
de onde vem esta água disrítmica
nesta perturbação explícita
da ordem natural das coisas admonitórias
Está a minha mente confusa,
meus medos aguçados, e nos olhos
a imagem da sua silhueta profusa
em vertiginosa dança mitigatória
a apaziguar minhas divagações
murmurando que amo você
e mesmo assim quando parti
meu Deus, não disse adeus.
É isto aí!
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