gostaria de terminar o ano
como quem escalou o Everest,
mas não consigo.
Senti falta de ar,
chorei muito, sorri pouco,
vaticinei e tive vacilos
enganos, erros e deslizes
Perdi o presente,
passei pelo passado
de carícias vazio e mãos
postas ao leo, infelizes
Nunca mais outra vez
outro ano com tamanha
falta do que apraz a vida
Nunca mais me vês, adeus!
E além disto
esta absurda saudade
que desertifica as luzes
da noite do réveillon
É isto aí!
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