sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Cartas avulsas II




Reino da Pitangueira
Minas Geraes
Planeta Terra&Lua
Via Láctea
Zona Sul

A carta II que fora reescrita no futuro do presente, mas que de fato estava no futuro do pretérito do indicativo, referia-se à vida que poderia ter acontecido posteriormente ao pretérito, expressando incertezas prestimosas, surpresas alegres e dignação à vida.

Imagine um pretérito perfeito. Então saiba que ao imaginar assim, desta maneira, a partir dai todos e quaisquer verbos conjugados no pretérito perfeito do indicativo indicariam que a ação verbal aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado. Este é o ponto da nódoa, da mágoa, da tristeza: indicariam, dito assim desta maneira, no futuro do pretérito.

Perpetuamos a inflexibilidade diante do direto natural das coisas, afinal, se até a obliquidade da eclíptica possui variação de ângulo, fazendo com que a radiação solar chegue de forma diferente em cada hemisfério terrestre de tempos em tempos, provocando as variações glaciares, que são períodos de longos verões e longos invernos, por qual motivo não seguimos o curso natural das coisas?

Ocorreu-me, como uma explicação natural: a de que nos perdemos no deslocamento do periélio, no exato instante que o movimento dos nossos destinos sofreu uma inefável variação da órbita dentre nós.

É isto aí!




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