terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Faltam palavras


Tudo bem, faltam as palavras, estas unidades da língua, situadas entre dois espaços vazios. Então agora sei pelo menos o que falta. Dia destes num pretérito perfeito dei por falta de mim quando saí da razão e mergulhei no esplêndido vazio total. Descobri que eu fazia muita falta, e tive que reiterar a união corpo/espírito/mente ao ver a burrice inútil da minha luta para continuar o plano de fuga.

Por raios de quais motivos que ficamos presos aos erros os mais ridículos da vida? A conclusão que chego é que não são os erros que ferroam o presente do indicativo, e sim os ridículos derivados deles. Isto nos vulgariza pela  somatória dos atos esquisitos, dos delírios estrambólicos, dos sonhos excêntricos, dos desejos extravagantes, enfim, para doer mais que obturação sem anestesia, não há uma maneira radical de evitarmos os pensamentos heteróclitos, insignificantes e risíveis.

Dia destes passei o tempo escolhendo as músicas com as quais dançaríamos por horas até até até (sim, muitos atés) lembrar que não danço dois passos seguidos em compasso. Sou uma nulidade com disritmia ao ser levado pelas melodias. Aí fiquei pós pensando em algo para entretê-la, hummmm. já sei - contar piadas.- só que não, afinal sou um analfabeto piadético. 

Como vê, hoje  faltam palavras. 

É isto aí!




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