Os Amantes II. René Magritte. 1928 – Óleo sobre tela
Reino da Pitangueira
Planeta Terra&Lua
3° do Sistema Solar
Via Láctea, Zona Sul
Na verdade, assim, dito na verdade mesmo, não sei o que escrever. Sim, sei, sou um canalha passional. Pelos arcanjos da redenção, isto é muita coisa, melhor reduzir a pena com pedido de perdão. Lembrei dia destes de você sorrindo, foi muito engraçado, tinha algo preso ao seu incisivo superior direito e sua meia estava com um furinho disfarçado de dobra.
Não que eu tenha notado assim, de pronto, mas o fato que você me anestesia de tal maneira que o tempo para, e minha mente fértil flui aos seus olhos ciganos. E, puxa vida, que delícia é olhar seus olhos ciganos arregalados. Sim, sei, você me proibiu dizer que é uma delícia. Tudo bem, acho que posso superar isto.
O motivo de escrever-lhe esta carta é que não preciso de motivo para falar de você, com você ou desejando você, afinal estamos ainda num estado passional de direito. É um trem sobrenatural. Dia destes acompanhei pelo pensamento sua caminhada para a sessão de ginástica. Confesso que tenho ciúmes daquele personal trainer, sei lá, acho ele meio engraçadinho demais para o seu lado.
Falando em demais, estive quase atentado a provar daquele vinho que você gosta, mas achei que seria demais para mim. Em matéria de vinhos sou muito fiel ao meu gosto, por favor, não chore, nada pessoal, mas pelo menos estive com a garrafa na mão, enquanto na loja. Daqui a pouco é Natal, hem.. muita coisa daqui até 25 de dezembro, inclusive nada.
Um beijo
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