Navegar pelo seu corpo,
feito uma caravela lusitana
a experimentar cada brisa
do seu doce amor.
Tocar relevos ...
beijar seus olhos ...
sorver sua candura ...
sua boca, sua voz ...
Içar as velas e navegar
pelas correntes que nos unem,
e as que nos solidarizam na dor
quando rompe do rio, a foz
porque tal como a vida
deixa marcas em quem ama,
assim também cicatriza
tristezas e angústias.
As calamidades e feridas
nas pele da sua história,
como relevos memoriais,
são monolíticas e imortais.
Navegar pelo seu corpo
além da pele prazerosa
atingir o cerne d'Alma
que me faz ser.
É isto aí!
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