quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Coréia do Norte perdeu o juizo!

 


Fonte: BBC

Palavras de guerra

A cobertura internacional das tensões com a Coreia do Norte cria a impressão de que suas ameaças recentes em resposta aos exercícios militares surgiram do nada.

Na verdade, há décadas Pyongyang tem se oposto ruidosamente às manobras conjuntas.

A diferença dessas ameaças mais recentes é sua intensidade e especificidade.

Durante o mês passado, Pyongyang prometeu rasgar o armistício de 1953 entre as duas Coreias e fechar a linha direta na região da fronteira.

Logo depois, anunciou que havia aumentado o nível de preparação para o combate de suas forças de artilharia, com as bases americanas em Guam e no Havaí na mira.

Ainda mais audacioso foi o anúncio de Pyongyang de que se reserva o direito de uma guerra nuclear preventiva contra Washington e Seul.

Apesar de Pyongyang ter cumprido a ameaça de cortar a comunicação em Panmunjom, há poucas razões para suspeitar que fará o mesmo em relação a suas outras promessas, pelo menos no curto prazo.

Um razão é que o principal público para as palavras duras de Kim Jong-un é doméstico.

O jovem líder foi promovido rapidamente nas fileiras do Exército Popular da Coreia por seu falecido pai, apesar de ter feito pouco para merecer essas qualificações.

Enfrentar os inimigos da Coreia do Norte ajudará Kim Jong-un a consolidar seu poder militar e político.

Uma segunda causa para a calma temporária são as deficiências tecnológicas da Coreia do Norte nos campos nuclear e de mísseis.

Em sua maioria, os analistas concordam que é pouco provável que Pyongyang tenha dominado com êxito a tecnologia necessária para colocar uma ogiva nuclear em um míssil balístico e lançá-lo contra Washington.

No entanto, seus recentes testes nucleares e lançamento de míssil demonstram que a Coreia do Norte está ansiosa para avançar em sua capacidade nesse campo.

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