Ontem, 74 anos depois da obra clássica Vidas Secas, do incomparável Graciliano Ramos, ocorreu um enterro inusitado no interior da Paraiba, com direito a muita emoção, choro contido. Na casa da Dona Genecira aconteceu o velório da galinha Rafinha, que foi roubada no último dia 20, quando a família Oliveira teve a casa invadida por um ladrão.
Em Vidas Secas, Baleia é humana tanto quanto os personagens, e passa a ser um ícone neste sofrimento nordestino. Tenho comigo, na minha ignorância literata que Baleia é para Vidas Secas o mesmo elo que a Ponte representou para O Guarany, de José de Alencar. Agora, em Patos, na Paraíba, vemos velório e enterro de uma galinha que foram organizados com a permissão da família. Cerca de dois mil patoenses estiveram presentes no enterro, que tinha caixão, grinaldas e até livro de presença. Até o prefeito de Patos, compareceu ao enterro para prestar a sua solidariedade a família da galinha Rafinha.
Emocionada, dona Genecira explicou bastante emocionada que enterrar Rafinha seria uma forma de homenageá-la pela última vez. “As pessoas até podem achar engraçada essa situação, mas não sabem o quanto estamos sofrendo sem nossa galinha, pois ela era muito especial pra nós e fazer o enterro de Rafinha ainda é pouco diante do que ela representou em nossa vida nesses cinco anos”, desabafou. A galinha Rafinha foi enterrada no Cemitério São Miguel.
Por esta e outras é que acredito na inviabilidade do Planeta Nibiru colidir com a Terra, pois ainda tem muita coisa para acontecer. Falando em Planeta Nibiru, alguns mais aguçados já andam espalhando na rede que está sendo visto em vários pontos do planeta.
Então, pela ordem - Olimpíadas 2012, Eleições, Fim dos Tempos, Natal e Ano Novo em Copacabana. No meio disto tudo o Julgamento do Mensalão.
Enquanto isto os reptilianos vão apoderando do corpo do Obama, da Angelina Jolie e de outros da turma do norte. Por incrível que pareça, os ratos do sul não aparecem em nenhuma filmagem dando mostras de sua verdadeira personalidade...
Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar
– É Iracema da América
Iracema voou (Chico Buarque - 1999)
É isto aí!
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