segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Rainha, príncipes e minas terrestres.


Segundo o site http://www.thebureauinvestigates.com/2012/08/15/operation-flex-the-most-incompetent-fbi-sting-in-history/ , quando o FBI (Departamento Federal de Investigação) anuncia que um plano terrorista foi desmantelado em território norte-americano, como ocorreu vezes nos últimos anos, a imprensa costuma comemorar. No entanto, pouco se fala sobre como o órgão equivalente à polícia federal norte-americana consegue dar cabo destas conspirações.

O outro lado da história (sic) é simples e estarrecedor: a própria instituição supostamente infiltra agentes em comunidades islâmicas (muitas delas pacíficas) para formar e encorajar novos terroristas – frequentemente adolescentes –  planejar ataques e até mesmo fornecer os materiais para torná-los realidade.

Essas informações acima foram divulgadas pelo documentário de rádio "This American Life", produzido pela Chicago Public Media e transmitido em mais de 500 estações nos Estados Unidos. O trabalho jornalístico conta a história de uma das mais desastrosas e chocantes tramas armadas pelo FBI.

Enquanto isto, a Inglaterra, a terra da Rainha, a Ilha da Fantasia, a intocável do Atlântico, meteu-se em um imbroglio ridículo no assunto Julio Assange. Ameaçou invadir a Embaixada do Equador para tirar de lá o sr. Julian Assange, com a finalidade óbvia de enviá-lo à quem de interesse. Sua Majestade deveria saber que nada a deteria de fazer isto, se assim o quisesse, a não ser a desmoralização de perturbar a paz e a ordem de um país de pouca tradição política e de baixos recursos financeiros no cenário mundial.

Além disto, é no Equador que se produz o famoso e inigualável Chapéu Panamá, portanto deve ser respeitado por isto.

Por falar nisto, o Equador ainda tem milhares de minas terrestres na divisa com o Peru, após uma guerra fratricida estúpida, financiada por interesses dos mesmos. É...nudez nada, nos outro pode...

E por falar em nudez nada, Reis e príncipes do Oriente Médio estão prestes a forçar a remoção de mais de 48.000 pessoas de suas terras na Tanzânia, para dar lugar a um complexo de caça de animais financiado por empresas privadas. Entretanto, o presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, já mostrou uma vez que pode impedir esses acordos se houver uma cobertura de mídia negativa...

É isto aí!


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