- Então faça, amor!
Mas é muito complicado te perguntar isto.
- Então não pergunta.
É muito importante para mim, mas não sei por onde começar.
- Fique calmo, respire fundo e comece do começo.
Saiba que antes de tudo, você é uma moça linda.
- Sim, mas e a questão?
Puxa vida, eu preciso ter coragem para isto.
- Você está me irritando. Fala logo!
Olha, jura que não vai ficar com raiva?
- É esta a pergunta?
Não, só estou querendo saber que, no caso de fazer uma pergunta difícil, você teria um ataque de fúria.
- Nossa! Você está me dando nos nervos. Faz logo esta merda desta pergunta.
Aí, viu só? Já está nervosa. Eu sabia.
- Sabia merda nenhuma. Não tem como saber.
Não tem como eu saber o que?
- É esta a sua pergunta definitiva, sr. Armandinho?
Não, isto aconteceu por que você disse que eu não tinha como saber o que você sabe, que não sei.
- Ai, que saco! Você é um chute no saco e se eu tivesse saco, eu já saberia como seria doloroso.
Nossa, vamos nos acalmar. Mas antes quero saber o que não posso saber.
- Armandinho, quer saber? Quer saber mesmo? Só digo se depois você disser o que tanto quer saber.
Está bem, Carminha. O que você sabe que não posso saber?
- Bem, como parece que você já sabe, você é corno, Armandinho, e eu tenho outro. E agora? Está satisfeito? COR-NO, soletrando - c.o.r.n.o! Não era isto que você queria tanto perguntar?
Não, ia perguntar se você tinha cem reais para me emprestar...
É isto aí!
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