As eleições de 2014 prometem ser as mais complexas, passionais e históricas da República. Setores governistas e oposicionistas debaterão entre si de uma forma que poderá refletir em conflitos graves retumbando pelo país.
O mais grave será a disseminação de mentiras, apostando no ódio como ferramenta de convencimento. Sabemos da existência deste quadro, onde se perde totalmente
a dimensão do que é real, daquilo que é fantasia, naquele que padece dessa
dinâmica, conhecida como mitomania, ou seja, uma compulsão a contar pequenas ou complexas
“inverdades” para atingir um objetivo pessoal ou coletivo.
Agentes políticos ou mesmo anônimos eleitores padecerão deste mal, sem o menor controle sobre seus impulsos, mentirão sobre questões, muitas
vezes, aparentemente, sem nenhuma importância. Moverão essa compulsão como uma grande
necessidade de serem admirados, apoiados em grave e intenso sentimento inconsciente
de menos-valia, onde traços fortemente narcisistas determinarão o impulso para
o ato de mentir.
Enfim, teremos uma eleição dura, com situações de
risco, sendo a mais disputada, como nunca se
viu neste país. Será a primeira eleição onde a Rede Social irá influenciar
diretamente o comportamento dos eleitores. Desta forma, fará também (e já está
ocorrendo) muito trabalho por parte dos advogados.
Poderia citar exemplos, que já são muitos, mas asseguro que
você não gostará de passar por esta experiência jurídica, legal e
constitucional – Você tem o direito de se manifestar, mas isto não dá o direito
de agredir outrem.
Sugiro que nem todo comentário escrito ou por fotomontagem,
sem crédito do autor, sem crédito da fonte, não seja publicada, se por alguma
razão:
- agridem gratuitamente alguns personagens do contesto
político, da situação ou oposição;
- agridem gratuitamente alguns comentaristas;
- fazem acusações sem provas e/ou deixam margem para que a
publicação seja processada.
Este último é o mais complexo. Algumas pessoas, da oposição ou
governistas, precisarão sair do ar porque sofrerão uma, digamos, chuva de ações
judiciais.
Mesmo tendo razão em alguns casos, se você não está disposto
a gastar dinheiro para se defender ou se não tiver uma instituição que o acoberte,
saiba que manter um corpo jurídico para dar conta disso é impossível.
É isto aí!
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