sábado, 5 de junho de 2021

Maceió está afundando (literalmente)



Fonte da Matéria - Maceió está afundando (literalmente)

Maceió está afundando, literalmente, ou pelo menos parte de Maceió. Mais de 17 mil pessoas tiveram que deixar suas casas em Maceió devido a um fenômeno geológico que vem assustando moradores da capital de Alagoas. Desde 2018, a cidade sofre com um afundamento do solo, que engole ruas, destrói prédios, derruba paredes de casas e causa tremores de terra.

O agravamento da instabilidade no solo começou em 2018, com um tremor de terra e surgimento de rachaduras no Bairro do Pinheiro. Em seguida, o problema se espalhou e atingiu os bairros vizinhos, Mutange, Bebedouro e Bom Parto.

A culpada do terror é uma petroquímica, que devido a exploração de sal-gema, prometeu pagar R$ 2,7 bilhões para realocar os moradores que deixam para trás suas memórias e verdadeiros bairros fantasmas. 

Um acordo assinado entre a petroquímica, DPE, MPF, MPE e DPU visa apoiar a desocupação das áreas identificadas pela Defesa Civil em Maceió no menor tempo possível e com os custos de realocação dos moradores e as respectivas compensações pagos pela companhia.

A empresa informou que as indenizações são negociadas e pagas assim que há entendimento entre o morador e a empresa. 

Segundo a empresa, a desocupação está sendo feita antes mesmo que todos os estudos sobre o fenômeno geológico na região fiquem prontos, para priorizar a segurança dos moradores, pontuou a petroquímica.

Segundo a empresa, todos os 14.319 imóveis do mapa definido pela Defesa Civil já foram identificados e 11.560 estão desocupados, somando mais de 40 mil pessoas fora das áreas de risco. 

Segundo a empresa, o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, que apoia as famílias, já apresentou mais de 5.500 propostas, e a petroquímica pagou cerca de R$ 713 milhões em indenizações, auxílios-financeiros e honorários de advogados.

Segundo a empresa,  além disso, mais de 3.600 famílias já receberam sua compensação financeira. Os dados constam do relatório mensal de acompanhamento do programa, regularmente apresentado às autoridades.

 Ainda segundo a empresa, as famílias atendidas no Programa de Compensação contam com orientação de técnicos sociais e têm apoio para a sua mudança, incluindo pagamento de auxílios-financeiros e de aluguel, ajuda na busca por um imóvel provisório por meio de parcerias com imobiliárias, guarda-móveis e acolhimento de animais de estimação, entre outros.

Assim, esta grande empresa, que em 2018 prometeu pagar R$ 2,7 bilhões, pagou até agora - sic - cerca de R$ 713 milhões (apenas 2 bilhões a menos). 





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