Estou tentando ao máximo evitar falar desta pandemia. Talvez por isto o blog tenha dobrado seu número de acessos nas últimas semanas. Não que eu esteja alienado ao processo, pelo contrário, sou mais um entre bilhões envolvido dentro dele, mas o Reino da Pitangueira é um estado monocrático de direito.
Nesta semana que se inicia, teremos um crescimento de manifestação da enfermidade aliado ao crescimento de manifestação de insatisfeitos. Ontem atingiram o ridículo pela primeira vez, em São Paulo. São tão humanos quanto todos os povos do mundo, e a impressão que passam é o medo. Estão com medo de perder bens materiais, perder a liberdade, perder a qualidade de vida que tanto lutaram para conquistar. Eu também estou com medo, mas cada um revela o seu medo da forma que sua personalidade norteia.
Enquanto o povo se divide entre os que tem medo de perder bens materiais e os que tem medo de perder o amor que os envolve, o real poder, de uma maneira generalizada, em todo o mundo, supostamente, se articula para uma nova ordem mundial. Sem conflitos, sem oposição, sem adversidades, aqui e ali parece que estão sendo construídas estruturas que poderão resultar num admirável mundo novo.
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