sexta-feira, 10 de abril de 2020

Sob olhares do outono (Paulo Abreu)


Sinto sua falta
trazendo a angústia
e  abjeta ausência.
Ressoam funestas.

Minto ao tempo
e à chuva fina
deste outono triste. 
 Desejos desconexos 

Sinto nas palavras
que me conduzem ao
avesso da paz 
deste amor dileto

nas curvas da vida
feito um rio esmaecido
com margens estreitas,
enormes vazios irrequietos.


É isto aí!





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