sábado, 27 de outubro de 2012

Cuide bem do seu Nariz!




Quer ter um relacionamento monogâmico? Tampe o nariz da pessoa que está ao seu lado, pois é ele, o nariz, o órgão responsável pelo desejo!

Está comprovado cientificamente que dentre os sentidos humanos, o mais primitivo é o olfato, que detecta os feromônios através de um pequeno órgão, composto de minúsculos "orifícios", localizados a alguns centímetros do interior do nariz. E, acreditem, a reação emocional que os feromônios provocam pode, li-te-ral-men-te, nos "acender", nos "incendiar".


 Se você está à procura da pessoa dos seus sonhos, feromônios exalados no aroma do seu corpo estão provavelmente atuando um grande e inteligente papel na atração do sexo oposto. De acordo com um artigo no “Psychology Today,” como os cheiros do nosso corpo são percebidos e aceitos como agradáveis e sexy para outra pessoa, esse é um processo bem seletivo.

Terminou um relacionamento e quer arranjar outro? Mude o perfume, mude o sabonete, mude o desodorante, porque eles influenciam na escolha. Ao permanecer maquiando seus feromônios, atrairá sempre a mesma coisa...

Em descobertas publicadas no jornal Nature, pesquisadores dizem que descobriram, por exemplo, que a ovulação feminina pode ser regulada – pode ser prolongada ou diminuída – através do uso de feromônios.
“Os feromônios regulam o momento da ovulação. Existem dois feromônios – um que faz a ovulação se tornar mais provável e outro que á inibe e a torna menos provável,” disse Martha McClintock da Universidade de Chicago.

 A Royal Society of Chemistry (RSC) também debruça-se sobre o tema de interesse geral desde que o mundo é mundo. Segundo a RSC, há no processo amoroso três etapas, cada uma das quais com seu perfil emocional característico e sua explicação científica. Vejamos:

1ª Etapa: O desejo, mola mestra que impulsiona o amor. Tudo tem início nele. Os hormônios sexuais - testosterona e estrogênio -, é que exercem o controle sobre o mesmo;

2ª Etapa: A afeição, momento em que o indivíduo perde não apenas o apetite, mas também o sono e suas faculdades de concentração, etc., enfim, quando ele se apaixona. Mãos úmidas, frias; gagueira; inquietação; mal-estar estomacal, etc., são os sintomas, devidos às monoaminas - espécies químicas presentes no cérebro. Trata-se da dopamina, da noradrenalina e da serotonina. As duas últimas nos excitam, enquanto que a dopamina nos torna alegres, brincalhões. Tais substâncias são controladas pela feniletilamina, de estrutura similar à de uma anfetamina, encontrada também no chocolate e nos morangos;

3ª Etapa: O apego, terceira etapa do processo, conta com dois hormônios polipeptídicos diferentes: a ocitocina e a vasopressina, que exercem papel importantíssimo. O primeiro é, também, responsável, entre outras, pelas contrações durante o parto e pela produção do leite no transcurso do aleitamento. A vasopressina, por sua vez, é a espécie química da monogamia. Para que se tenha uma idéia, apenas 3% dos mamíferos são monógamos, e, é claro, os humanos não fogem à estatística! Na origem de nossos conhecimentos sobre a vasopressina estão as cobaias (ratos de laboratório). Isolando-as após o acasalamento, cientistas descobriram que a fidelidade a um só parceiro podia ser relacionada à ação da vasopressina.

Para a RSC, a longevidade do amor está ligada ao papel das endorfinas, as quais apresentam as mesmas propriedades anti-dor e de bem-estar que sua prima morfina, sem, contudo, apresentarem os riscos da overdose.

Pergunta inevitável à esta altura: como identificamos o par ideal?
Simplesmente nós o sentimos pelo cheiro!

É precisamente aqui que entram os mensageiros do cupido, aqueles encarregados de direcionar a flecha certeira do amor. São eles, nada mais nada menos, que os fe-ro-mô-nios: impressões olfativas, as quais, supõe-se, a exemplo das impressões digitais: são únicas!

 O nariz, quem diria, é o principal órgão sexual de união, contato e descarte da nossa natureza humana!


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