A ditadura síria, que por tantos anos serviu aos interesses ocidentais e orientais, em uma proeza de poucos pares no século XX e XXI, passa agora pelo crivo do desejo maior de se ter ali um corredor de combates e embates comerciais, pois os embates armados são para a choldra.
Desde a década de 70 do século passado, a cultura holywoodiana vem fazendo o trabalho intenso de transformar todos os árabes em bárbaros, terroristas e criminosos, e isto não condiz com a verdade, pois enquanto cidades desta região estão, como Bagdá, Jericó, Damasco e outras, há cinco mil anos estão funcionando, nossa história não passa do império romano, que morreu aos pés dos turcos, diga-se de passagem.
Agora, no desespero, e pressionados pelo império do sol e do urso, os sírios fazem um carrossel de ataques, da Turquia até a Jordânia, passando, é claro, pelo Líbano. Tudo desenhado, não importando se quem morreu ou quem vai morrer é um árabe, que seja um professor, um médico, um pai de família, um bom filho, enfim, um ser humano que habita este território com história adâmica.
Enquanto isto, apaches&sioux brincam de faz-de-conta em mais uma eleição onde o resultado já é o esperado, com a vitória da situação. Tal fato vazou em um rápido informativo no dia 19/outubro, de apenas 17 segundos, imediatamente suspenso, de que o resultado já dava a vitória de Obão neste 06/11. Se ainda não tiraram, a gafe ou ato falho está lá: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=RaHBNDChSNI
Ainda no Oriente Médio, o Irã vai vivendo seus dias de tensão, enquanto Israel ataca o Sudão. Puta que o pariu - atacar o Sudão...
Nós, da ala americana somos afastados destes pormenores, por que por aqui só podemos saber da Carminha, Tufão e do Joaquim, mas já existe uma guerra
no Sudão entre o governo islâmico de Cartum e o exército do sul, o Sudan
People's Liberation Army - SPLA -, que dura mais de dezesseis anos e causou já
dois milhões de mortos, e nada conseguiu de ambas as partes além de tragédias.
Os motivos dessa absurda guerra entre o norte, árabe,
fundamentalista islâmico, e o sul, animista, negro e cristão, são claros: para
o governo (e aliados da OTAN) é o controle do petróleo e das águas do Nilo, a apropriação de terra
do sul, a islamização do povo negro, com a imposição da Sharia islâmica.
A
violação aos direitos humanos é descarada: venda de negros como escravos,
especialmente jovens de ambos os sexos e mulheres, não só para o norte, mas até
para os países árabes vizinhos. Tudo isso sob o olhar indiferente da opinião
pública internacional, apesar das contínuas denúncias de missionários e Ongs.
Do lado dos negros, é a revolta e o ódio secular contra o norte que os
escravizava desde os séculos passados.
Para o texto não se alongar, amanhã continuo!
É isto aí!
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