Amanhã é dia de serem eleitos os prefeitos e vereadores da grande nação Tupynambá. Sempre existirão os derrotados e um único vencedor. Teremos aqueles derrotados tranquilos, que concorreram por motivos outros que não a vitória, outros sentirão uma profunda dor, e outros acharão que foram injustiçados pelo povo. Ainda há os que acusam o sistema eleitoral de ser a causa da sua derrota. Mas perder é isto mesmo, afinal não há conformismo na perda.
Enquanto isto, dentro do inevitável terremoto do resultado das eleições neste domingo, além dos julgamentos no TSE nos próximos dias, que deverão puxar a escada dos que subiram no palanque da vitória com a ficha "suja" (detesto esta expressão), e ganharam sem poder ter ganho, ainda teremos um longo trajeto entre a vitória e a posse. Espaço temporal suficiente para que a casa seja maquiada.
Há um processo bem tramado, bem articulado e bem realizado pelas grandes detentoras do poder midiático em destruir a imagem da classe política, não de qualquer classe política, mas daquela que está no poder. De nada adianta ficar aqui e ali denunciando os que estiveram mamando de 1808 a 2002, e nem mostrarmos e provarmos sua gula e sua estranha determinação em eliminar intelectuais, opositores e pobres do seu plano de governo, porque só ficarão calados, no sentido de denunciar, quando retornarem para fazer o que de melhor fazem, ou seja, subtrair tudo o que podem da viúva, em detrimento das necessidades do povo.
A líder de audiência coloca suas estrelas para detonar, explorar e destruir tudo o que está sendo erguido no país. As outras tratam de causar o pânico nosso de cada dia na classe média, com notícias impactantes sobre sequestros, assaltos, estupros, roubos, latrocínios, etc. Então não sobra muita coisa.
Eu tenho vergonha destas redes midiáticas, não por mim, mas pelo que elas estão fazendo pelo Brasil. E tudo por dinheiro, sempre ele, o maldito, o sedutor, o libertador dinheiro, objeto da fúria ladra destes condes, barões, duques, arqui-duques e príncipes das trevas tupynambás.
É isto aí!
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