domingo, 23 de março de 2014

A Marcha do Fascismo

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Eu sou Católico Apostólico Romano, não destes romanos imperialistas advindos de Constantino; sou dos Romanos aguerridos, os soldados que deram a sua vida pela causa cristã. É na Epístola de Paulo a estes romanos que está a sustentação teológica da nossa fé.

Quando vejo a Igreja Católica destes constantinoplas apoiar a ditadura, a tortura e todas as formas de ódio, não sinto raiva nem pena - não sinto muito nem pouco - têm meu desprezo - não são de Cristo.

Abaixo, o diálogo do jornalista Eduardo Guimarães com os manifestantes católicos:

Aproximo-me dos “padres” para saber se eram mesmo religiosos ou se estavam apenas fantasiados.

– Vocês são padres mesmo?

– Seminaristas.

(…)

– Vocês apoiam a “intervenção militar”?

– Se for a solução.

– Vocês apoiam um golpe militar?

– Se for a solução, mas não chamaria um golpe. Chamaria (…) de parar o governo para voltar ao início, aonde começou o erro.

(…)

— Mas você, um religioso… Você ficou sabendo de torturas, de assassinatos que a ditadura cometeu?

– Infelizmente fiquei sabendo, sim. Mas tem contrapartes (…)

– Mas você apoia que o Estado brasileiro torture pessoas, mate…

– Jamais.

– Mas foi o que aconteceu. Foi isso que a primeira marcha fez.

– Não foi cem por cento e não foi a marcha (…)

– Mas foi uma ditadura que durou vinte anos, em que mulheres foram estupradas diante dos maridos…

– O senhor está olhando só o lado negativo (…)

Sem entender como pode haver algo positivo em um regime que torturava, estuprava e assassinava pessoas, troco mais algumas palavras de cortesia e me mando de perto de quem, talvez, fosse o mais maluco, ali…

É isto aí!

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