Carlinhos era um menino bom, tímido e estudioso. Apaixonou-se por Telinha, a menina mais rica e mais bonita da faculdade.
Carlinhos era uma unanimidade de bem querer entre a turma. De família pobre, e com muitas qualidades e virtudes, era bem educado, devido a uma rigidez matriarcal, de maneira que era incapaz de promover quaisquer ações que promovessem uma má interpretação.
Um dia, e este dia sempre chega, Carlinhos tomou coragem e conversou com Telinha. Deu certo. Rolou um clima romântico entre os olhos que cruzaram libido e desejo.
Telinha agora era a namorada de Carlinhos - sensacional! Todos na sala gostaram da novidade, menos Carlotinha, uma anônima e apagada figura, apaixonada pelo moço, a quem já endereçara diversas mensagens e bilhetes secretamente.
Sabe como são as meninas apaixonadas e obcecadas quando perdem seu objeto de desejo para outra próxima - podem ser capazes de tudo, desde o silêncio até uma das mais cruéis torturas e abusos possíveis para desobstruírem a passagem até atingirem o alvo da sua paixão.
Numa bela manhã de outono, Carlotinha deixou um bombom com um poderoso laxante na carteira de Carlinhos. Era só para dar um susto, ser uma coisa engraçada. Pensando ser de Telinha, comeu com prazer e alegria. Ao chegar, a amada achou o rapaz estranho, mas poderia ser só impressão.
Mas não era impressão, era a pressão relâmpago dos peristaltismos intensos. Carlinhos borrou-se todo ali mesmo, encheu a calça, a carteira e o ambiente de toda a lavagem intestinal pela qual ficou exposto.
O rapaz nunca mais foi visto na escola e nem na cidade; Carlotinha, caindo em si da desgraça da paixão perdida, doente de amor e delirante, perdeu-se no mundo do prazer e da volúpia total, com um sentimento de culpa sem fim e Telinha apaixonou-se por Cafajeste Júnior, um dos meninos mais idiotas da faculdade.
É isto aí!
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