sexta-feira, 18 de abril de 2014

O anonimato na rede - 2ª Parte


Bem, vamos começar de onde paramos:

01 - Internet NÃO ESQUECE JAMAIS - 
       Por exemplo: Coisas que postou aos 18 anos, de porre, depois de um fora da pessoa amada, passados dez anos estão lá.

Em todo lugar estamos expostos, em uns mais, em outros menos, mas sempre expostos. A única diferença das redes, ou o único problema, é a memória eternética. Traduzindo: a memória “eterna” na “internet” que não conhece a “ética”. 

Ela conhece apenas o on-off. Você é responsável pelo que faz, pelo resto da sua vida, e isto é muito grave - um erro no passado poderá te condenar à uma prisão moral perpétua.

02 - Monitoramento em tempo real: Eu, você e todo mundo, incluindo aí os poderosos midiáticos (presidentes, ministros, etc.) somos monitorados 24 horas por dia, sem cessar.

03 -  COOKIE:
É o testemunho de uma conexão, ou, simplesmente, testemunho é um grupo de dados trocados entre o navegador e o servidor de páginas, colocado num arquivo (ficheiro) de texto criado no computador do utilizador. 

Duas coisas em uma linguagem simples: O utilizador é você, eu e todos mortais. Portanto existe um programa espião - Cookie, que está em todas as páginas que acessamos (TODAS), que invade o seu computador, se fixa na sua memória e grava todas as suas conexões, acessos, gostos, desejos, taras, fetiches, negócios e tudo o mais que procura na rede.

Funciona como um anzol, fica ali preso à sua memória. Quando você retorna à página que acessou, ele "lembra" o que você fez e sabe quem você é.

04 - Não existem e-mails secretos:

O gigante da Internet Google, por exemplo, alterou os seus termos de utilização de forma a clarificar que utilização faz dos e-mails que atravessam os seus servidores: todas as mensagens que passam pelo Gmail são lidas eletronicamente para fins publicitários. (Diário de Notícias - Portugal)

A alteração dos termos de serviço, lançada na segunda-feira, 14 de abril de 2014, surge em resposta às críticas (que nos EUA já deram processos judiciais) de que a Google não é suficientemente clara na utilização que faz das informações constantes nos e-mails que passam pelo serviço Gmail.

A empresa assumiu finalmente que todos os mails que entram e saem de uma caixa de correio Gmail é automaticamente analisado por software, com vista a originar anúncios "personalizados" para os utilizadores.
"Esta análise acontece quando o conteúdo é enviado, recebido e quando é armazenado", lê-se nos novos termos de serviço.

O porta-voz da companhia Matt Kallman assumiu que a alteração surgiu em resposta às críticas que muitos utilizadores têm feito à Google: "Damos assim maior transparência e baseamo-nos no feedback que temos recebido nos últimos meses".

Esta análise do conteúdo dos e-mails afeta tanto utilizadores do Gmail como aqueles que não têm aqui conta, mas enviam mensagens para pessoas que utilizam este serviço.

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