Como sabemos, os nobres cidadãos dobem, dodem e dosudenistas (PS(OL-B)DB) se acham os deuses do Olimpo Tupynambá e se consideram intocáveis, imaculados e probos. São sensíveis ao patrimônio da matriz e impiedosos com a choldra e os bugres teimosos. Tudo que querem é ascender ao Caos e desde então tenho procurado entender melhor a engenharia do criador destes seres oposicionistas incríveis.
Segundo a Mitologia bandeirante (do Morumbi), Caos foi a primeira divindade a surgir no
universo da pátria amada, idolatrada, salve, salve, e a sua natureza
divina é de difícil entendimento, devido às mudanças que a ideia de
"caos" sofreu com o passar dos golpes, digo, das épocas. (Descobrimento, Império, República Velha, República Nova, e a Nova República - assim denominada pelo príncipe herdeiro do Caos)
A Nova República foi a primeira a atribuir a noção de
desordem e confusão à tudo que a sucedesse. Para que isto tivesse efeito tangível, o Príncipe cuidou para que os filhos de Caos que seriam seus naturais sucessores, nascessem de cisões assim como se reproduzem
os seres unicelulares (meiose). Reza a lenda que os opositores da pátria amada nasceram a
partir de "pedaços" do Caos. E do mesmo modo, os filhos dos filhos da oposição nasceram de "pedaços" seus; como afirma Zaratustra : sem a união sexual.
Portanto a família de Caos se origina de forma assexuada.
No resumo mitológico da obra, o Caos é, então, uma força antiga e obscura, alguns dizem que está em um monte sagrado do território do grande cacique apache&sioux, e que manifesta a
vida por meio da cisão dos elementos. Parece ser um deus andrógeno,
trazendo em si tanto o masculino como o feminino com uma força sem forma ou aparência. Na prática Caos é o pai-mãe da oposição que está aí.
Enfim, este blogueiro fica impressionado com a capacidade desta atual oposição, filha do Caos, em criar lendas urbanas contra o Governo Federal. É divertido por um lado e temerário por outro. Divertido por que são tantas histórias que saem da cabeças mal intencionadas localizadas entre o Tietê e o Potomac, que a gente fica pensando como terá alguém capaz de acreditar naquilo. É temerário por que existem pessoas que acreditam naquilo, piamente, com um fervor samaritano pela fonte da sabedoria golpista.
E viva a Mitologia!
É isto aí!
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