A década de 1980 foi um período bastante marcante para a história do século XX
segundo o ponto de vista dos acontecimentos políticos e sociais: é
eventualmente considerada como o fim da idade industrial e início da idade da
informação. A mídia ocidental do hemisfério norte, digamos assim, impôs aos guaranys, tupys e tupynambás da América do Sul que para nós outros foi a década perdida para a América
Latina, por que chegava ao fim as ditaduras serviçais da elite branca e cheirosa.
Começou com o assassinato de John Lennon, e terminou com o Protesto na Praça da Tiananmen em 1989, na República Popular
da China, em que manifestantes pró-democracia exigiam reformas políticas. Neste meio tempo teve atentado ao Papa João Paulo II, e a eleição de Reagan e Thatcher, cujas consequências somente seriam percebidas nas próximas décadas. Teve, dentre tantas guerras tristes, a guerra fomentada pelas potências militares, entre Iraque e Irã, que foi uma das maiores demonstrações do desprezo para com os povos não brancos e/ou não cristãos do mundo, pelo poder e pelo dinheiro - dois milhões de mortos, dois países destruídos e uma nova ordem mundial implantada.
Bem, nem tudo foi espinhos. Nesta década foi desenvolvido o computador de uso pessoal, de uma forma ainda primitiva para os dias atuais, bem como as primeiras
interfaces gráficas. Também começou a surgir o CD, até então de uso exclusivo da Inteligência Militar. A internet engatinhava em nível universitário, bem como os protótipos do celular, muito diferente do que se vê por aí.
Esta é a década que fez o mundo entrar no século XXI, e ao estudá-la veremos que mudou tudo, inclusive e principalmente o comportamento social das pessoas comuns, com o advento da AIDS, das grandes epidemias e da crise dentro da União Soviética.
É isto aí!
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