quarta-feira, 2 de abril de 2014

Mas o que é esta tal de Depressão?

Se você sair por aí perguntando aos amigos para definirem a Depressão, uma boa parte dirá que é uma tristeza sem fim, promovida por alguma contrariedade, e outra boa parte dirá que é uma frescura personalizada.

Na realidade ninguém sabe bem o que é. Alguns tem uma vaga ideia. "O termo “depressão” pode ser usado tanto no senso comum – indicação de um estado alterado de humor – quanto para designar um sintoma ou uma síndrome. 

Como sintoma, a depressão pode surgir nos mais variados quadros clínicos psiquiátricos (como, por exemplo, nas demências, nas esquizofrenias e no alcoolismo) e não-psiquiátricos (tais como hipotireoidismo, tumores cerebrais e infecções). Pode manifestar-se ainda como resposta a situações estressantes ou a circunstâncias sociais e econômicas adversas. 

Como síndrome, a depressão inclui não apenas alterações do humor (tristeza, irritabilidade, apatia ou perda da capacidade de sentir prazer), mas também uma gama de outros sinais e sintomas, como alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas. 

No diagnóstico da depressão, levam-se em consideração sintomas psíquicos, fisiológicos e manifestações comportamentais. Nenhum sintoma é patognomônico de depressão, e os pacientes podem exibir diferentes formas clínicas, com diversos sintomas."¹

Há uma estrada real na nossa vida, pavimentada na maioria do trajeto, com trechos com lama, outros com pedrinhas e pedregulhos, outras com água, mas o motor, abastecido pelo desejo, impulsiona o corpo rumo ao destino. Em determinados trechos a pessoa encontrará enormes pedreiras, gigantes. Alguns tomarão um desvio pelo esquerda, outros pela direita, outros param e empurram a enorme pedra para a lateral, outros voltam, pegam algo que possa destrui-la , retornam e a quebram em milhares de fragmentos, até virar pó. 

Todos seguirão e encontrarão outras pedreiras pela frente, e suas atitudes podem ou não se repetir, mas de certa forma sabem como transpor estes obstáculos.

Mas há os que param e ficam ali vivendo na sombra daquela pedra, e dela nunca mais saem. Há outros que ao vê-la dão um golpe de direção tão forte, que saem da estrada, e lá fora é o vácuo. Na velocidade que vêm, continuam, mas como estão no vácuo, perdem o controle total sobre o movimento. Passam a navegar em um espaço sem pedras, mas vazio; sem freio, sem sol e sem vida. Uma navegação reta, sem graça e monótona, repetitiva e cansativa. 

Você ficaria surpreso em saber que estudos sérios e científicos provam que embora o que achamos que melhor caracterize os estados depressivos sejam principalmente os sentimentos de tristeza ou vazio, nem todos os pacientes relatam essas sensações subjetivas de tristeza. Muitos referem perda da capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral, redução do interesse pelo ambiente ou até mesmo estados dolorosos. 

No diagnóstico da depressão, levam-se em consideração sintomas psíquicos, fisiológicos e manifestações comportamentais. Nenhum sintoma é patognomônico de depressão, e os pacientes podem exibir diferentes formas clínicas, com diversos sintomas.

Fonte¹: http://www.academia.edu/6596150/CONDUTAS_EM_CONDUTAS_EM_Escalas_de_avaliacao_em_depressao

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