Capítulo I - Iniciando um negócio
Continua amanhã!
Cleverlaine Thompson Silva era a melhor amiga de Ritalina Denver Souza. Nasceram e cresceram na mesma rua, estudaram na mesma escola, namoraram dois rapazes semelhantes fisicamente e casaram no vas, ao dezesseis anos, no mesmo dia, na mesma igreja.
Continua amanhã!
Cleverlaine Thompson Silva era a melhor amiga de Ritalina Denver Souza. Nasceram e cresceram na mesma rua, estudaram na mesma escola, namoraram dois rapazes semelhantes fisicamente e casaram no vas, ao dezesseis anos, no mesmo dia, na mesma igreja.
Foram morar em um bairro de classe operária, na periferia da cidade, como vizinhas, e os maridos trabalhavam duro em uma grande indústria da região.
Tiveram logo um casal de filhos na mesma época, com diferença de poucos meses. Cleverlaine teve Jefferson e Taniamara. Ritalina ganhou Stevenson e Rubiamara.
Cleverlaine era uma morena escultural, dona de um corpo de fazer inveja em qualquer academia, e Ritalina também não ficava atrás. Eram um fenômeno ocular para a comunidade local. No ano que os dois meninos estavam para entrar na faculdade de Engenharia, que era particular, as contas iriam apertar, mas as duas amigas tiveram a ideia de fazer um curso de Rendas e Bordados artesanais, oferecida pela igreja do bairro. Depois de um ano estavam aptas para o mercado. Mas as coisas não foram fáceis. As vizinhas todas fizeram o mesmo curso e disputavam o mesmo consumidor.
Uma prima de Cleverlaine, Deoclécia Taoca, residente em Vitória-ES, em visita à família, viu o trabalho, se encantou com a qualidade do material e ofereceu para intermediar a venda em uma famosa rede de artesanatos da sua região. Os maridos torceram o nariz, mas acabaram concordando com o projeto, e juntos, foram todos conhecer o mercado e as perspectivas. Ficaram admirados. As duas venderam tudo naquele final de semana.
Os maridos as acompanharam mais umas três vezes e enjoaram daquilo. Com a demanda aumentando, passaram a comprar das vizinhas e vender para a Rede, assim iam toda semana. Depois passaram a viajar nas sexta-feiras à tarde, o que antecipava a produção. O pequeno negócio virou uma coisa rentável. E não faltava mais nada em casa.
Final da 1ª Parte
É isto aí
É isto aí
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