Segundo
o jornal, os bancos no Brasil, principalmente os pequenos, vêm sofrendo com uma
redução nos lucros, por conta de uma demanda menor por empréstimos, e com o
aumento da inadimplência. Além
disso, observa o artigo, o governo vem pressionando os bancos a reduzir suas
taxas de juros para empréstimos - para níveis mais compatíveis com o mercado
internacional.
O interessante é que o jornal londrino não cita por que, por exemplo, o Banco Central promoveu a intervenção no BVA um mês depois da liquidação dos bancos
Cruzeiro do Sul e Prosper, em 14 de setembro, que estavam sob administração do BC
desde junho.
Segundo a Agência Reuters, o BC detectou que o
BVA tinha provisões insuficientes para ativos com riscos elevados, resultando
em informações contábeis não fidedignas e a instituição precisava de um aporte de 1 bilhão de reais
para recompor o patrimônio, mas seus controladores não conseguiram a injeção de
capital. O BVA e o BC também tentaram, sem sucesso, uma solução de mercado para
o banco.
Já no Cruzeiro do Sul, o BC encontrou uma diferença de R$ 3,1 bilhões no balanço do banco. Descontando o
patrimônio líquido do banco, de cerca de R$ 870 milhões, o "buraco"
nas contas é de R$ 2,236 bilhões.
Também, estranhamente, o Financial Times não citou o Itaú. O
Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou nesta terça-feira um
lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre, batendo, no acumulado do
ano, um valor recorde que corresponde ao segundo maior lucro da história para
um banco brasileiro entre janeiro e setembro.
Também não comentou nada sobre o espanhol Santander, cujo lucro no 3° trimestre da filial brasileira representa mais de 25%
do resultado mundial. (fonte http://www.feebpr.org.br/lucroban.htm )
Quer saber de uma coisa Financial Times? Vão à merda!
É isto aí!
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