domingo, 4 de novembro de 2012

O ENEM, o MEC-USAID e os Idiotas de Sempre!





E lá se foi o ENEM, o mais democrático método de ingresso nas universidades públicas, nos últimos 50 anos, desde o falido e tendencioso acordo MEC-USAID na época da ditadura. Os acordos MEC-USAID, estabelecidos entre o Ministério da Educação (MEC) e United States Agency for International Development (USAID) tinham como objetivo promover a reforma do ensino brasileiro, para fortalecer a ditadura e estreitar os interesses americanos.

Por isto é que os sequelados da ditadura esperneiam tanto!!!!

Para enriquecer sua informação, e verificar que não desistem nunca, há apenas poucos anos atrás, em 22 de julho de 2005, o Jornal Folha de São Paulo revelou que a mesma USAID, promoveu no Congresso brasileiro um seminário sobre a reforma política brasileira, com a presença de palestrantes estrangeiros. O objetivo, segundo documentos passados à Folha era fazer o seminário coincidir com a véspera da discussão do tema no Legislativo brasileiro e um ano antes da reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O evento foi realizado graças a uma parceria com uma conhecida universidade particular do Rio de Janeiro.

Voltando aos anos de chumbo, o tendencioso acordo fez com que os cursos primário (5 anos) e ginasial (4 anos) fossem fundidos, se chamando de primeiro grau, com 8 anos de duração e o curso científico fundido com o clássico passou a ser denominado segundo grau, com 3 anos de duração, e o curso universitário passou a ser denominado terceiro grau. Com essa reforma, se eliminou um ano de estudos fazendo com que o Brasil tivesse somente 11 níveis até chegar ao fim do segundo grau enquanto os Estados Unidos, Canadá e outros países europeus já possuíam no mínimo 12 níveis.

Para a implantação do programa, o acordo impunha ao Brasil a contratação de assessoramento Norte-americano e a obrigatoriedade do ensino da Língua Inglesa desde a primeira série do primeiro grau. Os técnicos oriundos dos Estados Unidos, que desceram por aqui aos borbotões e a peso de ouro para a União, criaram a reforma da educação pública que atingiu todos os níveis de ensino, sem nenhuma discussão, sem nenhum critério e sem querer saber se queríamos aquilo.

Naquela época era comum  que pensadores do mecanismo proposto, como Arnold Toynbee, Gunnar Myrdal, o juiz Douglas, da Corte Suprema americana, Edgar Morin, Bob Kennedy, Paul Rosenstein-Rodan, Georges Lavau, Everett Hagen, Samuel Huntington, Alex Inkeles, Talcott Parsons, transitassem com certa desenvoltura nas universidades públicas e privadas do país, fazendo apologia ao acordo.

Arautos da moderninha falácia saudosista deste período falam que nossa educação é medíocre, mas os esquecidinhos escondem que eles mesmos criaram este monstro emperrado e que não se muda um processo destes em 8 ou 10 anos.

Segundo Márcio Moreira Alves (http://www.marciomoreiraalves.com/downloads/beaba-dos-mec-usaid.pdf), crítico do acordo, O MEC-USAID, na verdade tinha como proposta inicial privatizar as escolas públicas. Matérias como História tiverem sua carga horária reduzida para que estudantes da época não tivessem seus olhos abertos em relação à ditadura.

Ainda segundo Márcio Moreira Alves, os defensores dos Acordos MEC-USAID costumam, com incrível cinismo, considerar que todos os  brasileiros são idiotas.
 
A implantação deste regime de ensino também retirou matérias consideradas "perigosas" ao currículo, tais como: Filosofia, Latim, Educação Política, Francês, entre outras.

É isto aí!


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