sexta-feira, 2 de novembro de 2012

E se fosse com o Lula?




E se fosse com o Lula? Com certeza os senhores do apocalipse golpista já estariam jogando gasolina no fogo de sua ira.

Cena 1 :

A Promotoria de Justiça da Saúde entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros. Na ação é questionado o destino de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados na lei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico.


Cena 2 :

Em três dos mais desenvolvidos e ricos estados do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, todos governados pelo PSDB, e no Distrito Federal, durante a gestão do DEM, os recursos do SUS têm sido aplicados, ao longo dos últimos quatro anos, no mercado financeiro.


Cena 3 :

Apenas em Minas Gerais, entre 2003 e 2011, a Fundação Renato Azeredo faturou 212,1 milhões de reais de verbas repassadas diretamente do governo de Minas, graças a contratos firmados em gestões tucanas, duas de Aécio Neves e, desde o ano passado, a de Antonio Anastasia.


Cena 4 :


O Ministério Público de Minas Gerais abriu inquérito civil para investigar repasses feitos pelo governo mineiro entre 2003 e 2010 à rádio Arco-Íris, que pertence à família do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No período dos repasses, Aécio era governador do Estado e sua irmã, Andréa Neves, também sócia na rádio, comandava o chamado Grupo Técnico de Comunicação, que apontava as diretrizes e planos de comunicação do governo mineiro.


Cena 5 :

O amigão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Dimas Toledo, foi denunciado pela procuradora da República no Rio, Andrea Bayão Ferreira, junto com empresários e políticos, pelo esquema de corrupção chamado Lista de Furnas.


Cena 6 :

No anuário 2011/2012, a Agência BRASIL SUSTENTÁVEL (rede de jornalistas que atuam em mais de 30 países, com sede em Curitiba-PR) publicou denúncia da suspeita de envolvimento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, desde o Governo Aécio Neves com o ex-ministro José Carlos Carvalho à frente, até seu atual titular, que seria o elo entre indústrias financiadoras de campanha e candidatos do governo, por conta da “omissão” da fiscalização.


Cena 7 :

Assessores do gabinete do senador Aécio Neves (PSDB-MG) estão engordando seus contracheques graças a cargos em estatais mineiras. Três servidores comissionados recebem, além do salário do Senado, remunerações por integrar conselhos de empresas do Estado, governado pelo tucano de 2003 a 2010 e agora sob o comando do aliado Antônio Anastasia (PSDB). Assim, turbinam os rendimentos em até 46%. Ninguém é obrigado a bater ponto no Senado e, nas estatais, são exigidos a ir a no máximo uma reunião por mês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gratidão!