terça-feira, 13 de novembro de 2012

Indignado

Não postei ontem e não sei se o farei hoje. Preciso refletir. O motivo é a indignação. Estou preocupado com o rumo que os barões, condes e duques desejam dar ao Brasil.

Quarenta e oito anos depois, prometem outro golpe e quando prometem, cumprem. Todos os componentes estão aí, fáceis de serem identificados - o cabo Anselmo, o David Nasser, o Carlos Lacerda, o banqueiro - neste caso atual são múltiplos banqueiros, .

Sabem, e têm a consciência plena que do outro lado não está um Getúlio Vargas com saída letal, na primeira tentiva de golpe, ou o Jango sem saída, e que desta vez a maioria silenciosa fará barulho, por isto querem minar com mentiras, acusações torpes e mídia enganosa. Só os que são crentes de sua fé, cerca de 30% da nação tupynambá, acreditam neles, mas acham que quem tem 30% de brancos ao seu lado já ganhou a cadeira.

Digo isto porque na eleição apache, os babacas globalantes, Merdal à frente, babavam na maioria branca do norte que daria vitória ao seu candidato pró-sionista e anti-persa. A cada instante Merdal lembrava que 73% dos apaches eram brancos. Enfim  tudo vindo de Merdal é um lixo. No que perderam, voltam seus holofotes para o sul e descem a borduna corrompida e podre em quem ousar enfrentá-los.

Só para recordar, transcrevo trecho de um interessante documentário de Celso Castro:


*Em 64, nos primeiros dias após o golpe, uma violenta repressão atingiu os setores politicamente mais mobilizados à esquerda no espectro político, como a União Nacional dos Estudantes, a Confederação Geral dos Trabalhadores, as Ligas Camponesas e grupos católicos como a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Ação Popular (AP). Milhares de pessoas foram presas de modo irregular, e a ocorrência de casos de tortura foi comum, especialmente no Nordeste. O líder comunista Gregório Bezerra, por exemplo, foi arrastado amarrado pelas ruas de Recife.

O golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, da Igreja Católica, vários governadores de estados importantes (como Carlos Lacerda, da Guanabara, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo) e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como modo de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de se controlar a crise econômica. O golpe também foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, satisfeito de ver que o Brasil não seguia o mesmo caminho de Cuba. Os Estados Unidos acompanharam de perto a conspiração e o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, e do adido militar, Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta "Operação Brother Sam", dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte de forças leais a Jango.




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