Alto lá, este texto é excelente, bate com o que penso, mas tem dono: Nelson Jonas
E também tem fonte: http://raroevoce.blogspot.com.br/2012/02/semancol-o-respeito-ao-outro.html
Ainda não é nada fácil para mim, lidar com a alheia falta de
coerência, bom-senso, falta de respeito e capacidade de dar satisfação. Ainda
me azeda o estômago ter meu espaço invadido e limitado. Acho um pé no saco ter
que procurar ser assertivo - com quem não é assertivo - para ter que
estabelecer limites saudáveis de relacionamento sem causar melindres.
Fico me questionando: eu é que sou egoísta ou é o outro que
carece de boas doses de semancol?
Por que para os outros é tão difícil - antes de tomar uma
iniciativa - tentar analisar como os outros diretamente afetados pela mesma,
poderão se sentir? O que fizeram com a empatia?
Por que antes de tudo, não tentam se colocar na pele do
outro? Com certeza, essa simples atitude poderia prevenir uma série de
inconveniências, inclusive a de ser vista como uma pessoa "espaçosa".
É o fim da picada me sentir constrangido por ter que
defender o meu espaço. O fato é que essa falta de visão alheia me deixa
profundamente irritado, enquanto que o outro, não está nem aí.
O que está claro para mim, parece que ainda é escuro para o
outro: o meu espaço, não é público e o espaço público não é meu.
Se já não é nada fácil amar o seu vizinho, imagine só,
quando o mesmo insiste em invadir suas cercas.
Fazer o que quando se vive na sociedade da incoerência?
Hoje, como o que mais conta é o bem estar pessoal e não é mais o bem-estar
comum, infelizmente, parece que só os loucos e brutos é que são respeitados. E
a maior das incoerências: não pelo respeito em si, mas sim, pelo medo.
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