domingo, 25 de novembro de 2012

Carlos Lacerda - uma história a ser descoberta


Acabei citando o Carlos Lacerda hoje no Facebook, em função desta invasão dos Lacerdinhas, logo neste período chuvoso, em todas as casas do país.

O Lacerdinha veio para o Brasil entre o final dos anos 50 e começo dos anos 60, do Oriente. Chegou e causou o furor na massa tupynambá. Este chatíssimo e terrível inseto que assola as árvores fícus que estão em todas as praças públicas e ruas tem como esporte preferido cair no olho, e aí é um inferno e arde como nunca.

Recebeu este nome porque é um inseto insistente, e coincidiu com a insistência de Lacerda contra os governos eleitos de Getúlio, que foi ao suicídio após tentativa de assassinato a Lacerda na Rua Toneleros, e insistiu contra a posse de JK. No início dos anos 60 articulou e insistiu em um golpe militar. Aí os seus inimigos, que não eram poucos, logo ligaram o inseto à pessoa.

Carlos Lacerda ( 1914-1977), que foi um jornalista e político brasileiro. Destacou-se pelo partido UDN , fazendo oposição ao governo de Getúlio Vargas.

Fez fama com a coluna "Tribuna da Imprensa", no jornal carioca "Correio da Manhã". Elegeu-se vereador pelo Distrito Federal em 1947 e fundou o jornal Tribuna da Imprensa. Fez oposição ferrenha ao presidente Getúlio Vargas.

Em 1954, sofreu um atentado realizado por membros da guarda pessoal do presidente, no qual, morreu o major da Aeronáutica Rubem Vaz, que o acompanhou. O episódio agravou a crise enfrentada pelo governo, que culminou no suicídio de Vargas.

Elegeu-se deputado federal em 1954 e no outro ano, participou do movimento contra a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Apoiou o golpe de 64, mas em 1966, buscou ajuda do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e de antigos adversários políticos, como Juscelino Kubitschek e João Goulart, para formar a Frente Ampla, movimento de oposição ao regime militar.

Em 1968 teve seus direitos políticos cassados pelo regime militar que ajudou a assumir o governo. Mas as histórias não acabam aí.

No ano 2000, um depoimento da bonita jornalista Maria Cecília de Azevedo Sodré, amante de Lacerda, teve tudo para provocar um furacão nas investigações sobre o envolvimento das Forças Armadas nas mortes dos três maiores líderes políticos do País num intervalo de dez meses: os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart e o ex-governador Carlos Lacerda. “Mataram Lacerda”, afirmava ela. Vinte e três anos após a morte, Maria Cecília falou pela primeira vez sobre o tórrido romance que manteve com o líder da extinta UDN nos dois últimos anos de vida do ex-governador.

Numa entrevista exclusiva a ISTOÉ, Maria Cecília contesta as versões até então conhecidas, de que ele andava doente e abatido. Para ela, nada indicava que o líder udenista pudesse morrer a qualquer momento. “Ele vivia o auge de sua glória, como homem, pensador e amante.” Oficialmente, Lacerda morreu em 1977, aos 63 anos, de infecção no coração (endocardite bacteriana) um dia depois de se internar na Clínica São Vicente, no Rio, com desidratação causada por uma gripe.

Os indícios de que uma cooperação entre militares da Argentina, Chile, Paraguai e Brasil – a Operação Condor – foi montada em 1975 para combater opositores já levaram a Câmara dos Deputados a abrir investigações sobre as mortes de Jango e JK, ambas em 1976. A suspeita de assassinato de Lacerda nunca foi investigada.

É isto aí!

Fontes que forneceram dados para esta postagem:
http://voltaudn.ning.com/profiles/blogs/mataram-carlos-lacerda-istoe
http://www.e-biografias.net/carlos_lacerda/

Um comentário:

Gratidão!