Após o fim da novela global, do julgamento do mensalão, vem agora "O Caso Bruno". Nada como uma novela nova para aumentar as emoções da choldra. Entre o final de uma e o início da outra, para se evitar o hiato da ausência de notícias, tome assassinatos e mortes violentas em São Paulo e Santa Catarina.
"O Caso Bruno" chega em boa hora, escondendo a interessante libertação de empresário rico, famoso e temido do centro-oeste brasileiro, ligado a ex-senador rico, famoso e temido, por sua vez ligado a governador, também do centro-oeste, rico, famoso e temido, ligado a outras pessoas da mesma espécie.
Enquanto isto, na Colômbia, a Farc vai dando sinais claros de que quer o que supostamente sempre desejou - a paz. A origem das FARC remontam as disputas entre liberais e
conservadores na Colômbia, retratadas pela obra de Gabriel García Marques
"Cem Anos de Solidão". Em 1948, os liberais, com apoio dos
comunistas, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos
de luta guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os
liberais passaram a temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na
Colômbia. Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador.
É claro que ocorreram abusos, como os sequestros, e as mortes desnecessárias, mas estes crimes foram de mão dupla sempre. Que a Colômbia encontre o caminho da paz, porque seu povo merece. E assim que estiver na plenitude da democracia, será mais um grande país do continente americano, e disto não tenho dúvidas.
Como não tenho dúvidas também de que a relação de Israel com o Oriente Médio está atingindo um nível de irreversibilidade. E a África, a mãe da Terra, a Mama África, vai desdentando, definhando, desidratando, esmorecendo, minguando, morrendo, de uma forma tão cruel, mas tão cruel, que todo o mundo vira o rosto para não ver.
É isto aí!
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