sábado, 10 de novembro de 2012

Ausencia - Jorge Luis Borges



AUSENCIA

Habré de levantar la vasta vida
que aún ahora es tu espejo:
cada mañana habré de reconstruirla.
Desde que te alejaste,
cuántos lugares se han tornado vanos
y sin sentido, iguales
a luces en el día.
Tardes que fueron nicho de tu imagen,
músicas en que siempre me aguardabas,
palabras de aquel tiempo,
yo tendré que quebrarlas con mis manos.
¿En qué hondonada esconderé mi alma
para que no vea tu ausencia
que como un sol terrible, sin ocaso,
brilla definitiva y despiadada?
Tu ausencia me rodea
como la cuerda a la garganta,
el mar al que se hunde.


Tradução Google Tradutor:

Eu terei que criar a vasta vida
que mesmo agora é o seu espelho:
Todas as manhãs terei que reconstruí-lo.
Desde que você foi embora,
quantos lugares se tornaram vãos
e sem sentido, o mesmo
às luzes do dia.
Tardes que eram um nicho para a sua imagem,
música em que você sempre esperou por mim,
palavras daquela época,
Terei que quebrá-los com as mãos.
Em que buraco esconderei minha alma
para que eu não veja sua ausência
que como um sol terrível, sem se pôr,
brilha definitivo e implacável?
Sua ausência me cerca
como a corda em volta da garganta,
o mar em que afunda.

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